Pesquisa interna: qualitativa x quantitativa, qual é melhor?

pesquisa interna

Pesquisa interna é uma importante aliada na hora de avaliar indicadores e resultados da comunicação interna, a solução Formulários da Simplifica.CI traz recursos para facilitar e otimizar esse processo tão estratégico para o profissional de comunicação.

É comum as pessoas terem alguma dificuldade em optar por qual método de pesquisa utilizar em seus estudos. 

Essa escolha deve ser baseada no objetivo-final do estudo (de acordo com o briefing de pesquisa). 

Assim, as pesquisas quantitativa e qualitativa se diferem em algumas características.

Pesquisa interna quantitativa 

Apresenta resultados que podem ser quantificados (dados numéricos, por exemplo), o que seria relevante para estudos com um número elevado de amostras.

O objetivo é medir informações sobre um assunto. Desta forma, os dados coletados apresentam uma natureza mais estatística, sendo os resultados expostos em forma de gráficos, tabelas, etc

O método quantitativo tem como objetivo quantificar um problema e entender a dimensão dele. Esse tipo de pesquisa fornece informações numéricas sobre o comportamento de um determinado grupo.

Neste tipo de pesquisa, os meios de coleta de dados são estruturados por meio de questionários, entrevistas individuais e outros recursos que tenham perguntas claras e objetivas.

Algumas vezes se usam perguntas abertas mas os tipos de perguntas mais comuns são:

  • Múltipla escolha; 
  • Dicotômica;
  • Ranking; 
  • Matriz;
  • Aberta.

O foco é testar uma teoria e obter um resultado conciso e limitado. Não há grande abertura para interpretações diversificadas.

A pesquisa quantitativa é muito comum no mercado por ser um método conclusivo.

Técnicas da pesquisa interna quantitativa:

Face a face:

As pesquisas presenciais são amplamente utilizadas. O principal motivo de serem utilizadas com tamanha frequência, é sua facilidade em estratificar regiões e públicos-alvo de interesse.

Pode acontecer em domicílios, em locais de grande fluxo ou mesmo em “central location”. 

Bons exemplos de aplicação de pesquisas face a face são as pesquisas eleitorais e pesquisas de opinião.

Telefônica:

A metodologia CATI, sigla do inglês Computer Assisted Telephone Interviewing (Entrevista Telefônica Assistida por Computador) ​é técnica de aplicação de entrevistas telefônicas por um entrevistador qualificado e imerso no contexto do cliente.

Internet:

Também conhecida por Web Survey, as pesquisas de satisfação por e-mail ​são conhecidas por sua versatilidade e capacidade de acesso ao público-alvo, independentemente de sua localização geográfica. 

Contudo, é uma metodologia que exige cuidados especiais, principalmente com o comprometimento do público-alvo e controle da amostra.

Formulários Simplifica.CI – questionários customizáveis

Considerando que você já tem o ponto de contato com seu público interno, essa técnica ajudará a programar e otimizar suas pesquisas internas, garantindo o acesso ao seu público-alvo. 

Você precisará ter o controle da amostra, que pode ser gerenciada pela plataforma Simplifica.CI. 

A integração da plataforma também te ajudará a fazer os alertas e a comunicação do período da pesquisa junto ao seu público interno.

Leia também: Como fazer pesquisas internas estratégicas

Pesquisa interna qualitativa

Levanta sobretudo os aspectos dinâmicos e subjetivos, analisando informações mais complexas, como o comportamento, os sentimentos, as expressões e demais aspectos que possam ser observados no objeto de estudo.

A coleta de dados é baseada em roteiros flexíveis, dando ao entrevistado maior liberdade para expor o seu ponto de vista sobre o assunto em questão. Assim, reúne comentários e narrativas passíveis de múltiplas interpretações.

Pesquisa qualitativa é um método que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais. 

O foco dela é entender o comportamento do entrevistado, ao invés de simplesmente medir.

Numa pesquisa qualitativa as respostas não são objetivas, e o propósito não é contabilizar quantidades como resultado, mas sim conseguir compreender o comportamento de determinado grupo-alvo.

Ela ajuda a: 

  • Entender as motivações de um grupo; 
  • Compreender e interpretar comportamentos e tendências;  
  • Identificar hipóteses para um problema;  
  • Descobrir opiniões e expectativas dos entrevistados.

Com a pesquisa qualitativa, os entrevistados estão mais livres para apontar os seus pontos de vista sobre determinados assuntos que estejam relacionados com o objeto de estudo.

Normalmente, as pesquisas qualitativas são feitas com um número pequeno de entrevistados.

A escolha da pesquisa qualitativa como metodologia de investigação é feita quando o objetivo do estudo é entender o porquê de certas coisas e gerar insights.

Técnicas da pesquisa interna qualitativa:

Discussão de Grupo ou Focus Group:

É uma técnica qualitativa útil para conhecer as opiniões, anseios, expectativas, comportamentos e experiências de um determinado grupo de pessoas. 

Por meio do Focus Group pode-se avaliar a reação deste grupo a uma determinada situação específica.

Pode ser útil para avaliar a opinião sobre lançamento de novos produtos, marca, imagem, definição/alteração da identidade corporativa, testes de conceito e campanhas, motivações de consumo, entre muitas outras atividades.

A pesquisa é feita com um grupo de 8 a 12 pessoas. Elas se reúnem em uma sala de espelho e debatem sobre algum tema proposto pelo moderador. A conversa é livre. Isto é feito justamente para conseguir retirar todas as informações possíveis.

Há algumas variáveis nas pesquisas em Focus Group. Ela pode ser menor, com 4 a 6 pessoas. Aí é chamada de Mini-Focus Group. Uma discussão destas dura, em média, duas horas

Entrevista em Profundidade:

A entrevista em profundidade é uma técnica qualitativa que permite explorar um ou mais temas com bastante abrangência e profundidade, como o próprio nome já diz.

Essa técnica utiliza um roteiro de entrevista pré-elaborado que é estruturado de forma aberta, podendo o entrevistador adaptá-lo no andamento da entrevista, de acordo com a sua experiência para perceber as necessidades emergidas no decorrer do diálogo estabelecido com o entrevistado.

Por seu caráter exploratório esse tipo de entrevista se adapta a qualquer investigação, especialmente para temas mais sensíveis ou nos quais exista pouco conhecimento sobre os mesmos.

Há diversas metodologias para medir reputação e indicadores de comunicação interna, o profissional precisa conhecer a essência e algumas regras básicas para que sua pesquisa tenha uma margem de confiança alta. 

Incorporar na governança e gestão da área com análises e diretrizes para apoiar o board na tomada de decisão, fará com que a área de comunicação se torne cada vez mais estratégica.

Leia também: Pesquisas Internas: como criá-las no Módulo de Formulários

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